Olhei ao meu redor, havia cores em tudo. Podia correr e sentir a brisa cortar meu rosto, rodopiando os fios curtos do meu cabelo. Os dedos cintilavam entre os obstáculos, os pés empurrando poeira e pedra. Que lugar bonito para estar. Com a alma eu abracei o azul do céu, o mundo bonito poderia caber nos braços pequenos. Mas com o céu vieram as nuvens, então chorei. A chuva me tragou, pela primeira vez questionei àquele mundo tão singelo porque tão intenso frio e silêncio; tristeza começava a contornar os traços das coisas e pessoas à minha volta. O cinza tomava minhas paisagens, minhas memórias; mas não lhes tomava todas as cores, as sobrepunha. Desejei avidamente devolver as cores ao meu mundo, queria de volta as cirandas do vento em meu cabelo. Como outras pessoas lidaram com isso? Não conseguia parar de pensar! Fui atrás de respostas, mas encontrei muitas outras perguntas. Quanto mais me aproximava de uma solução, mais rápida ela escapava ent