Valsa das Máscaras

          Os dias de olhar através de máscaras permanecem. Meu mundo é como um baile de máscaras, sem corpos as peças dançam ao meu redor, influenciando a maneira como estes olhos percorrem o salão.
          Corro dos velhos disfarces, onde quero esconder o outro sob meu olhar, e não entendê-lo pelo olhar sobre si mesmo. Máscaras macias para um ego que não pretende sair da sua zona de conforto.
          A valsa segue meus passos, assim como a luz que afasta a escuridão do salão. Belíssimos ornamentos construídos para moldar o mundo que não entendia. Velha sina do humano!

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