Aplausos E Sangue

          A vida é como uma pequena caixa de filmes clássicos das tvs abertas. Naquela pequenina caixa entalhada, guarda algo protegido pelas mil tramas do enredo. Seria uma caixinha de música? Não sei. Pode ser que soe uma pequenina canção. Melodia sutil que consegue mudar tudo ao seu redor, composta de tons tão suave quanto mães esperam dos quartos de seus bebês.
          Mas a pequena caixa, ao mudar das cenas deste tão curta longa metragem de tragédia, também chada de vida, nos faz pensar que talvez o seu segredo seja outro! Segredo envolvido por cedas que vedam os olhos até amadurecer da alma. Embora tudo aponte a um segredo de jóias, riquezas, catalizadores de beleza, a caixinha nos surpreende.
          A mamadeira  amarga a boca mesmo de velhas crianças! Por mais angustiante que pareça ter se tornado esta desventura, o climax o iria surpreender. Com a caixeta nas mãos ele correu. Sabia que poderia descobrir seu mistério. Delicada peça que muito parece pesar. Ele correu até não aguentar, porém não foi o longo percurso, também não foras as noites sem ar que o fizeram parar. 
            Foram aqueles aplausos que fluíam da caixa enquanto seguia tão penoso caminho. Aplausos que soavam como vidro sendo arranhado. Palmas vindas por ter ousado se firmar, se identificar. Ser tudo o que não sonharia que poderia tornar-se. Mas a cada palma, os arranhos feriam alma de tão limitado artistad. Os aplausos cortaram seu pés.
         Mas mesmo tendo deixado a caixa no chão, os aplausos o seguiram por todos seus julhos. Seguiriam cortando seus pés cansados. O que ele fará, você deve perguntar-se.  Bem, ele seguiu em frente... Sabia que não existia vitória sem sacrificar todo seu sangue!

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