Comparando, julgando e confiando

Já perdi a conta de quantas vezes parei para pensar nas comparações que crio em minha cabeça. São pensamentos constantes, emergem de uma profundidade que desconheço e tomam meus dias. Com sua chegada, a certeza de que minha percepção sobre as pessoas e minhas relações vai estar frágil, mas também arredia e ácida. Comparar tudo que tenho e tudo que sou parece-me um ato natural do ser humano, só que esse natural de benéfico não tem nada. Comparar vem embalado em julgamentos. Julgamos a vida dos outros, sem saber pelo que passam e o que pensam. Julgamos a nós mesmos, por termos a falsa percepção que sempre sabemos o que é certo e o que é verdade. Julgamos que não somos merecedores e esquecemos de tudo que passamos para chegar até este presente momento. Tem dias que olho pro lado e a única frase que consigo me concentrar é: "Sem comparação!". Não no sentido de singular, único e insubstituível, porém me aconselhando a não continuar com estes pensamentos de comparação, pois no fundo eles apenas me condenam. Meu autosabotador sabe os momentos precisos em que precisa gritar, mas tb sei quais estratégias adotar para superá-lo. É me lembrar de não fazer comparações de qualquer tipo, deixar de seguir aquilo que é gatilho para esses momentos e que tudo bem ser e viver como eu mesmo. Não me comparar esforça-me a confiar em mim mesmo.

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